Eu estava assistindo um vídeo no YouTube, coisa que faço muito no meu tempo livre. Era um vídeo interessantíssimo do canal da Liliane Prata sobre "a libertação do não sei".
O tema me chamou muita atenção, porque essa tem sido uma reflexão frequente na minha vida, principalmente nesse fim de ensino médio, onde surgem tantas dúvidas e incertezas, mas mais do que a liberdade de assumir o "não sei", gosto sempre de falar sobre a liberdade do "mudei", porque as mudanças radicais foram comuns nessa minha vida curta e eu recebo, quase diariamente, muitas comparações de como eu sou e como costumava ser.
Assumir que mudamos de ideia é uma tarefa difícil, inclui perder amigos, ser julgados e carregar o peso da mudança por um longo tempo. As pessoas parecem não se acostumar com a ideia de que somos seres que evoluem(ou involuem, se me permitem dizer) ao longo do tempo.
Acredito que por tudo isso tanta gente tem medo da mudança. Viver preso a quem pensam que você é, com certeza é a pior prisão que existe. De certa maneira, você está preso a você mesmo, mas um você que já passou. Ter de se limitar o tempo todo por não poder exceder os limites do que é esperado de você é cruel. Mais que cruel, é desumano.
Por isso, possível leitor, não se torture! É comum que as pessoas rejeitem o desconhecido, de certo modo, você também rejeitou no primeiro momento. O meu conselho é assumir a mudança, sair de si e se apresentar para aqueles que te conheceram antes da mudança. Nenhuma das pessoas que você conhece é a mesma de quando conheceu, dizer isto a elas pode facilitar as coisas.
—Lis
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